Política
Greve geral. Rui Tavares não antevê recuo de Luís Montenegro: "Fez as suas escolhas"
A poucos dias da greve geral agendada para 11 de dezembro, Rui Tavares diz não acreditar em novidades por parte do primeiro-ministro e acusa Luís Montenegro e a AD de quererem importar para Portugal modelos e regras de trabalho que se aproximam mais do Bangladesh do que de outros países europeus.
Em declarações à Antena 1, o deputado e co-porta-voz do Livre defendeu ainda que são, sobretudo, questões ideológicas que têm guiado o Executivo.
"Não [acredito que haja novidades]. Luís Montenegro é um político hábil. E, digo hábil no sentido de manhoso. Isto é o que ele quer e é o que ele vai continuar a querer. Porque, no fundo, há uma governação que é feita sempre orientada para aqueles que são como os políticos do PSD, os membros do Governo e os seus patrões", disse, à margem do Congresso dos Verdes Europeus, que se realiza em Lisboa. Segundo Rui Tavares, o primeiro-ministro "fez as suas escolhas" e, ao invés de optar por uma plataforma de diálogo em que pudessem estar incluídas a "esquerda democrática e a direita democrática", Luís Montenegro escolheu "governar com a extrema-direita".
"É uma direita que, desta vez, não tem a desculpa da austeridade e dos problemas orçamentais. A economia está a crescer, não tem aqui a troika a pedir-lhes para fazer nada, eles fazem isto porque querem, porque isto é o que está na sua matriz ideológica", insiste o co-porta-voz do Livre.
Pacote laboral? "Eles querem levar-nos para o Bangladesh"
No mesmo sentido, o deputado do Livre aponta o dedo ao Executivo pelo anteprojeto de reforma da legislação laboral apresentado e conclui que o caminho seguido pela AD é o de modelos de trabalho e economia baseados na precariedade.
"Eles acham mesmo que Portugal pode competir sendo uma espécie de China, mas com menos gente. Mas, a notícia que eu tenho para lhes dar é que já nem a China é a China. Há sempre quem faça salários mais baixos, trabalho mais precário e tenha piores condições de trabalho", salientou Rui Tavares.
Em declarações à Antena 1, à margem do Congresso dos Verdes Europeus, o ex-eurodeputado afirmou mesmo que os trabalhadores não devem ter dúvidas de que o Governo tem como objetivo a redução dos direitos laborais.
"Atrás de uma China vem um Vietname. Atrás de um Vietname vem um Bangladesh. Eles [o Governo] é que nos querem levar para esse Bangladesh, de onde os próprios cidadãos naturais querem sair. Ora, Portugal não vai prosperar dessa maneira", conclui Rui Tavares, que reitera que o caminho passa por uma "riqueza partilhada que venha de uma economia do conhecimento e que permita salários mais altos".
"Não [acredito que haja novidades]. Luís Montenegro é um político hábil. E, digo hábil no sentido de manhoso. Isto é o que ele quer e é o que ele vai continuar a querer. Porque, no fundo, há uma governação que é feita sempre orientada para aqueles que são como os políticos do PSD, os membros do Governo e os seus patrões", disse, à margem do Congresso dos Verdes Europeus, que se realiza em Lisboa. Segundo Rui Tavares, o primeiro-ministro "fez as suas escolhas" e, ao invés de optar por uma plataforma de diálogo em que pudessem estar incluídas a "esquerda democrática e a direita democrática", Luís Montenegro escolheu "governar com a extrema-direita".
"É uma direita que, desta vez, não tem a desculpa da austeridade e dos problemas orçamentais. A economia está a crescer, não tem aqui a troika a pedir-lhes para fazer nada, eles fazem isto porque querem, porque isto é o que está na sua matriz ideológica", insiste o co-porta-voz do Livre.
Pacote laboral? "Eles querem levar-nos para o Bangladesh"
No mesmo sentido, o deputado do Livre aponta o dedo ao Executivo pelo anteprojeto de reforma da legislação laboral apresentado e conclui que o caminho seguido pela AD é o de modelos de trabalho e economia baseados na precariedade.
"Eles acham mesmo que Portugal pode competir sendo uma espécie de China, mas com menos gente. Mas, a notícia que eu tenho para lhes dar é que já nem a China é a China. Há sempre quem faça salários mais baixos, trabalho mais precário e tenha piores condições de trabalho", salientou Rui Tavares.
Em declarações à Antena 1, à margem do Congresso dos Verdes Europeus, o ex-eurodeputado afirmou mesmo que os trabalhadores não devem ter dúvidas de que o Governo tem como objetivo a redução dos direitos laborais.
"Atrás de uma China vem um Vietname. Atrás de um Vietname vem um Bangladesh. Eles [o Governo] é que nos querem levar para esse Bangladesh, de onde os próprios cidadãos naturais querem sair. Ora, Portugal não vai prosperar dessa maneira", conclui Rui Tavares, que reitera que o caminho passa por uma "riqueza partilhada que venha de uma economia do conhecimento e que permita salários mais altos".